20091030

O sal é bom para... meditar!




Onde colocas o sal?

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo de água e bebesse.
- "A que sabe?" - perguntou o Mestre.
- "Muito salgado! Sabe muito mal!" - disse o discipulo.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que enchesse outra mão com sal e deitasse-a a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem atirou o sal ao lago. Então o Mestre disse:
-"Beba um pouco desta água".
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
-"Qual é o gosto?"
-Está bom!" - disse o rapaz.
- "Sentes o gosto do sal?"
- "Não!"
O Mestre, então, sentou ao lado do jovem, agarrou as suas mãos e disse:
- "A dor, na vida de uma pessoa, não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando sentires dor, a única coisa que deves fazer é aumentar o sentido de tudo o que está à tua volta. É deixares de rer Copo, para tornares-te num Lago."

»»Entender a vontade de Deus nem sempre é facil, mas crer que Ele está à frente de tudo, e que tem um plano para nossa vida, faz a caminhada valer a pena!««

O Sal e a Água

Um rei tinha três filhas.
Um dia, perguntou, a cada uma delas, qual delas o amava mais.
A mais velha respondeu:
– Quero mais a meu pai, do que à luz do Sol!
Respondeu a do meio:
– Gosto mais de meu pai do que de mim mesma!
A mais nova respondeu:
– É tão importante para mim como o sal na comida!
O rei entendeu, que a filha mais nova, pela resposta tão pouco atraente, não o amava tanto como as outras, e pô-la fora do palácio. Ela, muito muito triste, andou desamparada pelo mundo, mas chegou a um palácio e ofereceu-se para ser cozinheira. Um dia, serviram à mesa, um pastel muito perfeito para o príncipe. Ao parti-lo, encontrou um anel muito pequeno e de grande valor. Perguntou, a todas as damas da corte, de quem seria aquele dito anel, que lhe despertou tanto a curiosidade! Todas quiseram ver se o anel lhes servia... até que foi chamada a cozinheira. E foi então que o anel regressou a quem pertencia. O príncipe admirou-se com tamanha audácia e surpresa e ficou logo apaixonado por ela, apercebendo-se de que era de família nobre.
Começou então a espiá-la, porque ela só cozinhava às escondidas, e viu-a vestida com trajos de princesa. Foi chamar o rei, seu pai, e ambos viram o caso. O rei deu licença ao filho para casar com ela. A princesa aceitou, mas colocou uma condição: que iria cozinhar o jantar do dia da boda. Para a festa de noivado convidaram o pai da princesa, que a expulsara, e as irmãs. A princesa cozinhou o jantar, mas nos pratos que deveríam ser para o seu pai, não salgou, propositadamente, a comida. Todos comiam com vontade, mas só o rei convidado é que não comia. Por fim, perguntou-lhe o dono da casa, porque é que o rei não comia? Respondeu ele, não sabendo que assistia ao casamento da filha:
– É porque a comida não tem sal.
O pai do noivo fingiu-se raivoso, e mandou chamar a cozinheira para pedir satisfações do porquê daquele disparate. Veio, então, a menina vestida de princesa. Assim que o pai a viu, reconheceu-a e confessou ali mesmo a sua culpa: a de não se ter apercebido do quanto era amado pela sua filha...

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