20091009

Santo Onofre



Na última vez que fui a Fátima descobri coisas muito curiosas!

Descobri o Santo Onofre, Confessor.
Viveu no Egipto no final do século IV e, no início do século V, tornou-se monge num mosteiro perto de Tebas, de onde saiu para viver uma vida de eremita e contemplação, imitando as vidas de S. João Baptista e do profeta Elias. Alimentava-se de algumas ervas e do escasso alimento. Permaneceu no deserto durante 60 a 70 anos... e a sua representação é de um homem com cabelos e barba longos, e uma tanga feita de folhas.

É Santo para os católicos e Venerável para os ortodoxos.

Na lenda ortodoxa, o Venerável Onofre teria sido uma virtuosa rapariga que, para preservar a sua virgindade de um feroz perseguidor, rezou a Deus para que o transformasse num homem, o que lhe foi concedido pela intervenção divina; só depois terá fugido para o deserto, tornando-se eremita.

Onofre tornou-se bastante representado na arte medieval, sobretudo nas representações de homens selvagens e dos Padres do Deserto.

Tanto a Igreja Católica como a Igreja Ortodoxa recoradam-no no dia 12 de Junho.
É considerado o patrono da fortuna (boa sorte).

Há uma oração (uma delas) em que quase resume a crença popular:
Oração a Santo Onofre

“Santo Onofre que, no Monte Tabor, de erva verde vestido, pela Santíssima Trindade bradaste e Jesus Cristo vos apareceu e vos disse:

- Que quereis, servo meu?

- Quero casa para morar, pão para comer e dinheiro para dar a todos os que de mim se lembrarem.”

E a senhora sugeriu que trouxesse comigo uma pequena imagem, com uma moeda de 1 cêntimo, e guardasse no meu porta-moedas, para que tivesse sempre dinheiro!

"Oba, oba!" -pensei eu!! E realmente é verdade! Trago sempre dinheiro na minha carteira!... Nem que seja só a moeda de 1 cêntimo! Mas confirma-se!

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