A mente, onde tudo começa...

Estes desenhos não são meus... os que são estão no sótão lá na terra...paciência! Nem sempre podemos ver obras de arte!...;)

Estes são esboços mais "discretos" que encontrei, para não ter que censurar o post! Lol! Estou a rir-me mas é verdade!...) Prometo que o próximo desenho que fizer eu coloco aqui, isto é, se quiseres, claro!! E espero não ter de esperar muito tempo...

Olá, Bom Dia!!

Vou partilhar uma curiosidade que já sei que vai provocar pensamentos do género "esta miúda é maluca"! Mas, para além de teres razão ao pensar nisso, que atire a primeira pedra...! :P

Estava eu, aqui na minha bela sala, sentada no chão e encostada ao sofá (não é esta parte que faz-me parecer maluca...) faço como sempre neste meu ritual: através da minha janela, ainda sem cortinas, olho para as janelas do prédio ao lado do meu e... (agora sim!) começo a desenhá-las mentalmente! Começo pelo parapeito, depois faço a perspectiva...e vou desenhando! Lol!

Adoro desenhar, acho até que é a 3ª...ou a 4ª coisa que mais gosto de fazer na vida: a 1ª, óbvio, é estar com o meu filhote (!!!!), a 2ª é rir (quanto mais melhor), a 3ª é a companhia dos amigos... estas preferências ocupam estes lugares por poucos pontos de diferença, pois sinto-me super bem em fazer qualquer uma das coisas...de preferência fazer tudo isto ao mesmo tempo (são compatíveis,... por isso é possível!... Até tenho jogos em que têm, como prova, o desenho! :P ).

Sim, dei-me conta que, sem querer, quando estou num grupo de amigos ou até num local à espera, começo a observar e acabo sempre por fazer o que faço com as janelas do lado: desenho-as mentalmente. É o passo que faço antes de passar o que vejo para o papel... os alvos são os rostos, as mãos e os braços, as costas...depende, tem que parecer harmonioso e desafiador desenhar!...

Agora lembrei-me das aulas de desenho na faculdade, em que tinhamos que desenhar com várias técnicas os modelos nús... adorava desenhar uma rapariga de pele morena, pois os contrastes de luz que a pele fazia tornava muito divertido desenhar!

Não tinhamos tempo com o modelo na mesma posição, por isso tinhamos que captar as formas, os volumes e os contrastes em segundos, basicamente faziamos rabiscos para captar tudo! E é isso que faço no pensamento, rabisco as formas básicas de algum objecto que acho bonito! O resultado final já está feito (a pessoa, neste caso) e eu só "descubro" o modo de construção com elipses, ovais, tudo assim...Tontisse ou não acho que chegou a hora de praticar um pouco de desenho! Tudo bem que, quem nasceu para a coisa, bla bla, e quem conhece as técnicas é como andar de bicicleta...mas não é tão verdade assim, pois sem a prática fica-se com o "olho destreinado", não observamos tão bem os pormenores, a concentração demora um pouco mais do que o normal, e a mão não responde tão rápido ao cérebro! É quase como estar "enferrujado" Lol!... Não sei onde está a piada, é mesmo assim!! ;)

Há poucos dias pediram-me, como prenda de anos, para desenhar um amigo meu através de fotografia. Não se lhe via o rosto, quase que era uma silhueta, mas aceitei o desafio e já nem me lembrava do quão fantástico é o corpo humano, com as formas arredondadas, outras formas mais agudas...muito fixe. Mas já senti a dificuldade, demorei mais tempo a reproduzir a harmonia no papel do que aquela que eu desejaria... ai, ai, Anabela - pensava eu!... entretanto, depois de terminar, pela segunda vez, o desenho, parto sem querer o vidro da moldura onde ia colocar o desenho... xd#&* Lol, mas foi o que pensei!!

Ultimamente tenho pensado no meu "s'tor" Chico, um professor de artes da secundária, aliás, de todos os que tive foi o meu favorito! Às vezes ele vai à missa das 7, mas já não o vejo há muito! Queria pedir-lhe conselhos sobre desenho... queria aperfeiçoar-me a desenhar rostos, talvez aprender a fazer caricaturas... não sei, tenho andado com vontade, talvez esteja prestes a começar uma carreira a desenhar... :)

...tenho é tido saudades desses tempos...em que me sentia uma artista meio errante e que identificava-me com os artistas que estudaram em Paris, que se conheciam a todos e que criavam um novo movimento de pintura!

...tenho saudades de este meu s'tor se surpreender com os meus trabalhos; de, no fim do ano, me escrever que sempre me admirou; de me contar que se lembrava de uma vez, em que ele me gritava criticando-me e ao meu trabalho, e que percebeu que me fiz de forte; de me dizer: Anabela, és uma mulher apaixonada; ou de me dizer, com olhos de quem nunca tinha visto, que era uma coisa tão espantosa; dos meus colegas me pedirem para lhes ensinar a desenhar (ridículo!!!); de passar nos corredores, no 9º ano e ouvi-lo sempre a gritar e pensar: Deus me livre! E no ano seguinte ter 5 horas seguidas com ele e achá-lo super!... bons tempos. As minhas aulas de desenho eram a minha casa!... Obrigada!

Dia Europeu do Vizinhos

AAhhhhhhhh! Já me ia esquecendo, mas hoje, dia 27 de Maio, é conhecido como o dia europeu dos vizinhos!
Vou ver se consigo fazer alguma coisa para o comemorar com os meus novos vizinhos! Há quem ainda se queixa de que mora num local onde não conhece os seus vizinhos, só o da frente (pra quem o tem) Muito triste...! Bom, todos, todos também não conheço, acho que, pelo menos, ainda me falta cumprimentar uma bebé de meses,... mas de resto, quase tudo se confirma!! Até é divertido cumprimentar as visitas deles! Arranjei um lema e tudo: Amigo do meu vizinho, meu vizinho é! :)

Sim, é um dia a considerar pois, é uma homenagem que fazemos a nós próprios (porque somos vizinhos de alguém) e àqueles que partilham o mesmo espaço que nós (pessoas felizardas, portanto! Estou a disparatar, mas não é o que parece! Lol!)
Bom Dia, vizinho, também para si!!

Frases soltas

Paulo Coelho conta:...

»Caminho com meu editor americano e sua mulher, num parque. Podemos ver a cidade de San Francisco ao longe, iluminada pelo sol poente. Sharon escreveu um livro sobre um mosteiro beneditino, e conta que as orações da tarde, chamadas "vésperas", são cantos de esperança pela certeza de que a noite passará. "As vésperas indicam-nos a necessidade que temos de nos aproximar do outro, quando a noite chega", diz ela. "A nossa sociedade preza muito a capacidade que cada um tem de lidar com as próprias dificuldades. Este individualismo leva ao desespero e solidão. Fingimos que não nos importamos com a atenção dos outros, mas basta um gesto de carinho, e a nossa pose de herói cai por terra". "Não tenho medo de depender do próximo: ele também está a precisar de mim."«

...

»Não se esqueça que as vezes é preciso parar. Ou os pés ficam feridos, a mente se distrai, e o cansaço empobrece a Busca. A tradição académica tem o "Ano Sabático"; a cada sete anos de trabalho, o professor passa um ano longe da Universidade. Ao sair da rotina, ele abre espaço para novos conhecimentos. Na antiguidade, os camponeses dividiam as sua terra em sete terrenos: a cada ano, um deles ficava abandonado, sem produzir nada. Ali cresciam ervas daninhas, mato, tudo que a natureza tivesse vontade de produzir sem interferência do homem. Desta maneira a a terra se revigorava e era capaz de, no ano seguinte, aceitar a semente do agricultor. Quem não pára por livre vontade, termina sendo paralisado pela vida. Na Busca, como em tudo o mais, a acção e a inacção tem a mesma importância.«

...

»Santo Agostinho escreveu que, da mesma maneira que uma cidade precisa de leis para que os seus habitantes possam viver juntos, o homem precisa de uma única lei - o Amor - para conviver em paz com o mundo espiritual. Outras pessoas falaram sobre esta verdade universal: "O verdadeiro amor não pede recompensa, mas merece uma" (São Bernardo de Claivaux)."O amor é Deus; e a morte significa que uma gota deste amor deve retornar a sua fonte" (Tolstoi). "As verdades de amor são como o oceano: transparentes apenas nos lugares superficiais" (Patmore). "Quanto mais amamos alguém, mais penetramos nos mistérios de todos" (Jalal-Ud-Dim). "Onde existe a possibilidade de ódio, existe também a possibilidade de amor; basta fazer uma escolha" (Tillich).«

...

»Judith considera-se cheia de defeitos e decide melhorar. Mas não é sua Lenda Pessoal (o seu desejo) que a empurra neste sentido, mas a Sociedade diz que existe um padrão de crescimento, que é preciso atingir. No final do ano, Judith faz uma lista de decisões para o ano seguinte. Os primeiros dias de janeiro são fáceis; ela obedece a lista, dá passos que sempre adiou. Em fevereiro, já não tem a mesma disposição, e a lista começa a falhar. Quando março chega, Judith já quebrou todas as promessas feitas no Ano Novo; e irá sentir-se pequena, incapaz, e culpada até a última semana do ano. Quando, enfim, esta semana chega, ela faz de novo as promessas, e o ritual se repete.Não devemos tentar melhorar naquilo que os outros esperam de nós, Judith; mas descobrir o que esperamos de nós mesmos. Aí nem é preciso prometer nada, porque mudamos com prazer e alegria.«

...não desistas

Há uma lenda em que,resumidamente, estava D. Afonso Henriques a rezar, ajoelhado e junto a uns penedos, antes de uma batalha quando, entretanto, lhe aparece Jesus Cristo crucificado. Espantado, o nosso rei pergunta-lhe porque é que Deus lhe aparece se ele já acredita... Jesus responde: -"Apareci para dar-te força!"...

(Bom, ainda não consigo fazer o truque de colocar a janela de vídeo neste espaço, mas remeto-te para o Youtube!! )

Josh Groban - You Are Loved (Don't Give Up)

Não desistas
É só o peso do mundo
Quando o teu coração pesa
Eu, eu vou segura-lo para ti
Não desistas
Porque queres ser escutado
Se o silêncio te segura
Eu vou quebra-lo para ti

Todos querem ser compreendidos
Bem, eu posso escutar-te
Todos querem ser amados
Não desistas
Porque és amado

Não desistas
É só a mágoa que escondes
Quando estás perdido por dentro
Eu estarei lá para te achar
Não desistas
Porque queres brilhar
Se a escuridão te cega
Eu vou brilhar para te guiar

Todos querem ser entendidos
Bem, eu posso ouvir-te
Todos querem ser amados
Não desistas
...

Maktub

Neste fim-de-semana conversei com uma amiga sobre as coisas da vida! Um desabafo dela foi pelo namorado... percebi que ela tem uma maneira de ver as coisas algo...grandiosa ou altruista...mas que, para o namorado, ela era egocêntrica... claro que quando se está resolvido com a vida ou quando não se tem medo de errar (ou se se tem medo, mas é-se corajoso) não complicamos a vida nem nos complicam também! Uma pessoa que está sempre a procurar conflitos está em conflito consigo mesmo... mas é chato quando começam a incomodar quem está à volta! Claro que nós, católicos ou religiosos ou pessoas sociáveis, aprendemos a tolerarmo-nos uns aos outros quando as situações assim o obrigam, mas... ninguém é "burro de carga", que tenha que aguentar com os nossos azedumes!

Um pouco para mudar o assunto ela disse-me que eu precisava de "arranjar" alguém que aproveitasse as minhas potencialidades e "puxasse" por mim...não concordei com essa pseudo-qualidade. O que confirmei com a experiência é que a força nunca virá de ninguém, mas sempre do nosso interior! Ninguém me pode motivar, o máximo que pode ajudar é fazer-me rir, dar-me conselhos, ser otimista, dar-me o seu ponto de vista, fazer-me companhia, apoiar-me pra me dar mais confiança, mas eu é que tomarei sempre as minhas decisões, eu é que encontrarei a minha própria motivação.

No fundo tem que ser uma pessoa que saiba partilhar!...

Duas história que partilho também, situações com que todos nos identificámos alguma vez, quase de certeza!...

»Esta é uma história retirada do Maktub, um livro de "apontamentos" de Paulo Coelho.

:: Um burro estava a ser preparado para seguir de viagem com o seu dono. Este era um príncipe e ía ter com a sua amada a sua casa, a uma terra vizinha. Começou a colocar sobre o burro uns tapetes ricamente bordados, depois juntou uns vasos muito ornamentados e cheios de bálsamo perfumado, jóias e vestidos muito elaborados... e o burro ía ficando derreado com o peso. E mais uma coisa, mais outra... e as pernas do burro já sem quase aguentar. Quando se preparavam para iniciar a caminhada, o prícipe lembrou-se de outro presente para a princesa: uma belissima pena de pavão, e ao colocá-lo sobre o burro, este morreu de exaustão...Quando o príncipe apercebe-se do que aconteceu reclamou de que aquele burro era mesmo inútil, pois não aguentou uma pena de pavão.

A conclusão é esta: há pessoas, que por nos acharem permissivas, descarregam e descarregam sobre nós sem se importarem com os prejuizos...essas pessoas não se importam connosco, mas só com elas! ::

»Uma outra que li algures na vida...

::“O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.
Enxotou-o mas o cão voltou logo de seguida.
Novamente ele tentou espantá-lo mas reparou que o cão trazia um bilhete na boca.
Ele agarrou o bilhete e leu:
- Pode mandar-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?
O cão trazia também na boca uma nota de 50 euros.
Ele recebeu o dinheiro, pôs as salsichas e a perna de carneiro num saco e colocou-o na boca do cão.
Este começou a descer a rua e, quando chegou ao cruzamento, colocou o saco no chão, saltou e carregou no botão para o sinal ficar verde.
O talhante ficou realmente impressionado. Como já estava na hora, decidiu fechar a loja e seguir o cão.
Atravessou a rua e caminhou até uma paragem de autocarro, sempre com o talhante a segui-lo.
Esperou, pacientemente com o saco na boca, que o sinal fechasse e pudesse atravessar.
Na paragem, o cão olhou para o painel dos horários e sentou-se no banco, esperando o autocarro.
Quando chegou um autocarro, o cão dirigiu-se à frente do mesmo para confirmar o número e voltou para o seu lugar.
Chegou outro autocarro e ele tornou a olhar, viu que aquele era o número certo e entrou.
O talhante, boquiaberto, continuou a seguir o cão. Mais adiante o cão levantou-se, ficou em pé nas patas traseiras e carregou no botão para mandar parar o autocarro, isto tudo sempre com as compras na boca.
O talhante e o cão caminhavam pela rua quando o cão parou à porta duma casa e pôs as compras no passeio.
Então virou-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Tornou a fazer o mesmo mas ninguém respondeu.
Então contornou a casa, saltou um muro baixo, foi até à janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.
Voltou para a porta e, de repente, um tipo enorme abriu a porta e começou a espancar o bicho.
O talhante correu até ao homem e impediu-o dizendo:
-Deus do céu! Oh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!
O homem respondeu:
-Um génio??? Esta já é a segunda vez, nesta semana, que este cão estúpido se esquece da chave!

Conclusão: Podes continuar a exceder as expectativas, mas… o teu valor, depende sempre da competência de quem te avalia!

Obs: Maktub: "estava escrito”. Uma espécie de conformação, típica da religião muçulmana, com aquilo que nos está destinado, como se ao nascer tivéssemos já delineada toda a nossa vida e não sejamos mais do que peões que se movem de acordo com o previamente estipulado.

Ser ou não ser...

Estava eu a ver a exposição "Vasos de Cidadania" no Largo das Pimenteiras (o projecto foi conseguido com a participação das escolas, infantários, clubes e instituições de Carnide) e no final da minha visita uma senhora olha para os vasos...vem ter comigo e pergunta-me:
-"Portuguesa?"
Eu fiquei mais surpresa com o tipo de pergunta do que com o facto de a senhora se dirigir a mim!... Mas para a descansar respondi-lhe que sim e ela então fez-me a real pergunta: para que serviam aqueles vasos...

Não pude evitar sorrir com a ocorrência, pois até acho engraçado as pessoas verem-me como estrangeira. A mim, que até tenho muito orgulho do meu país, da sua origem, sou fã da sua história e cultura...mas há pessoas que insistem em pensar que não sou de cá!... (será porque pareço estar sempre no mundo da Lua? Lol!)

E lembrei-me, então, das vezes que me "confundiram" com a "espécie" estrangeira!
Algumas das vezes foram:
:: quando tinha nove anos, numas férias, comentavam com os meus pais que eu parecia holandesa... :P
:: quando fui aos Açores, há três anos, num restaurante, um empregado de mesa dirigiu-se a mim falando uma coisa qualquer que não entendi. Então perguntei: -"Como?"- e ele respondeu: -"Ah! É portuguesa!..."
::Há cerca de uma semana, num passeio por um centro comercial, uma vendedora interpelou-me e, depois de alguma conversa, perguntou-me: -"A menina é inglesa? Já está cá há muito tempo? É que fala muito bem o português!". Eu e a minha irmã entendemos que ela nos dizia que que era inglesa e que, orgulhosamente, nos contava que já sabia sabia falar muito bem o português! Surgiu uma conversa que era...uma confusão!...
:: E esta senhora de hoje!
Começo a duvidar... e a questionar o porquê!!
Tudo bem que não tenho a aparência "latina" que se espera por aqui, mas tenho "sangue caliente"; sou descendente dos Lusitanos e companhia, dos romanos e dos mouros! E não se nota pela minha simpatia: que sou portuguesa?...

Eureka

Em resposta ao meu post...
As coisas, boas ou más (mas neste caso ao falar das boas) têm um fim...para dar lugar a outras!
Se a vida é mudança...então é assumi-la! Já que não se pode fazer nada para o evitar, então porque não tornar em ouro aquilo que se toca...?
Hum, é tão fácil falar, não é? Mas ao menos já tenho os moldes para construir a coisa...:P ...hoje as minhas analogias estão do piorio!...lol

Açores...!

Se alguma vez sair daqui, morar para outro lado, votaria viver para São Miguel, Açores!

Gosto de me surpreender, de meditar sobre a vida, sobre as pessoas , a Natureza e Deus... lá estaria muito ocupada!!...

Porque é que as coisas boas têm um fim?...

Quando ouço esta música da Nelly Furtado "All good things come to an end", sei que não fala de coisas positivas...fala de mudanças, basicamente!...mas faz-me lembrar um dos momentos mais bonitos da minha vida!... eu iniciara a minha família recentemente: estava em Lua-de-Mel, esperava o meu querido filhote e estava nos Açores, São Miguel...com aquela paisagem arrebatadora, com aquela sensação de felicidade!... tive um namoro em que, praticamente todas as noites, chorava de tristeza e, finalmente, a vida sorria-me novamente! Tenho saudades dessa sensação...a vida nunca é como se quer! Sei o que sonhava e sonho ainda, pode ser que Deus queira mostrar-me alguma coisa; que o meu sonho ainda me espera algures no futuro mas que os caminhos tenham que ser...estranhos! Não vou discutir com Deus, vou só pedir força! Também sei que Ele nos "dá" uma dificuldade, mas também porque sabe que somos capazes de a contornar!... E que nos dá a ajuda necessária...preciso de acreditar nisso!

E cada vez que me sinto um pouco nostálgica ou triste recorro às boas lembranças, e as primeiras são desse tempo!...e às músicas que me fazem lembrar esses momentos!... Cada um faz como pode...

Reza por mim...

Viva Cristo Rei!

Cada vez que vamos para a praia na Costa da Caparica, o meu filhote já pergunta onde está o Jesus! Quando passamos a Ponte 25 Abril ele gosta que lhe cante o "Vêde Senhor", versão Vêde Jesus!...

Neste Domingo comemorámos os 50 anos do Cristo Rei - Lisboa (finalmente alguém mais velho do que eu!... Estou a brincar!!), e é bom e engraçado recordarmo-nos das coisas (a memória faz-nos ser aquilo que somos): de como surgiu a ideia do monumento, do seu significado...e acho sempre que nada acontece por acaso! Neste Domingo fui à missa das crianças e o celebrante foi o pe Filipe! Claro que tinha que sair dali coisas brilhantes! Na simplicidade da linguagem, o pe Filipe fez a analogia de o Cristo Rei ser o altar e nós, Lisboa, estarmos sempre na igreja, e que Jesus tem sempre um abraço para nós!...bom, é o que dá deixar passar algum tempo para escrever as coisas...não me consigo lembrar de alguns pormenores pertinentes... mas fica a ideia :)

Carmina Burana: Canções de Beuren

Neste Sábado fui, juntamente com a minha irmã, ao Campo Pequeno assistir um clássico!
É uma obra poderosa e penetrante, e foi admirável ver e ouvir aqueles músicos e cantores tão bem coordenados e afinados! São profissionais, claro está, mas estiveram aproximadamente 100 pessoas em palco...

É nestas alturas que sei porque gosto tanto de música!...até tive vontade de aprender a tocar violino, maluca!


Vou deixar um pouco de história e de música de Carmina Burana... o saber não ocupa lugar!

"Carmina burana ( do latim carmen, 'canto, cantiga'; e bura(m), em latim vulgar 'pano grosseiro de lã', geralmente escura; por metonímia, designa o hábito de frade ou freira feito com esse tecido) exprime o significado da dualidade da sorte, que é o triunfo e a derrota (dualidade conflituosa e irreconciliável) presente na vida do Ser humano. A riqueza tenta a natureza humana pelo desafio ao jogo do poder.
Esta composição de Carl Orff (1895-1982) é diferente da ópera na forma genérica, pois não tem enredo e não é encenada nos moldes tradicionais. É uma ruptura que traz uma originalidade à música.
A antologia Carmina Burana dá um novo significado a todo o contexto do mundo cristão entre os séculos XI e XII. Os textos escolhidos para esta cantata secular foram descobertos em 1803, num velho mosteiro beneditino da Baviera, em Benediktbeuren, no sudoeste da Alemanha. Este manuscrito abrange todos os géneros de versificação: erudita, de paródias, de textos sacros, de canções de amor e melodias irreverentes. O manuscrito encontra-se, actualmente, na Biblioteca Nacional de Munique.

Carl Orff, nesta sua obra, pode querer revelar um conjunto de signos considerando que só o Desejo e o Amor podem capacitar o homem a viver, lutar e crer. Todo um cosmo onde o bem não existe sem o mal, o sacro sem o profano e a fé sem maldições e dúvidas: a oscilação onde se encontra a grandeza da humanidade. Este realce está carregado de um dualismo freudiano, o qual, na linha lacaniana, proporcionou uma nova leitura deste humanismo medieval, até então, considerado bárbaro e cruel. Chama a atenção a uma vitalidade que permitiu ao homem sobreviver ao sofrimento da guerra, pragas, injustiças, instabilidades; um mundo mantido na ignorância de tudo o que não fosse sacralizado pelo dogma.
Esta Cantata ao exibir signos da antiguidade, como o conceito da Roda da Fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sortes, coloca-se como parábola da vida humana exposta a constante mudança. Uma melodia profana e, ao mesmo tempo, uma profissão de fé.
Houve uma fusão perfeita entre a obra e o método de Orff. Conservou-se o cenário idealizado das produções medievais assim como o endereço do homem contemporâneo que, revestido de toda modernidade, ainda conserva instintos primitivos apesar de andar em carros luxuosos, de usar roupas de marca e de trabalhar em modernos edifícios..."

Amigos para siempre!...

(vestimo-nos melhor, não temos vidas tão complicadas, mas somos amigas de número clássico!)

Realmente há pessoas com quem nos identificamos, mesmo que sejamos todos diferentes nas ideias e opiniões!... A essas pessoas chamo-as de Amigos!

Fui ontem jantar com 3 meninas para falar de tudo o que nos veio à cabeça (e como isso é divertido!); sempre que nos despedimos parece simplesmente um "até já!", pois a qualquer altura poderemos estar juntas quando alguém precisar! Gostaria de estar mais tempo a conversar, a ouvir, a dar gargalhadas (!)... Já as conheço há anos, e podemos até falar da mesma coisa muitas vezes, mas é sempre divertido porque o importante é estarmos juntas!!! Por mim ficaria a falar a noite toda sem me cansar, nessas alturas venço o sono com grande categoria!

Obrigada Mercêdes, Sandra e Inês!!

Star trek

Hoje fui ver o filme star trek enterprise! Ao princípio fui ver porque me pediram, mas estava a pensar que...se calhar seria um filme "normal"!
Enganei-me redondamente!
Gostei da fotografia do filme, dos efeitos especiais visuais e sonoros, dos actores e, principalmente, porque entrava como vilão o meu actor preferido Eric Bana (Hector de Tróia, protagonista de Hulk e protagonista de Munique)! Depois dos mais velhos, mas eternos Sean Connery e Mel Gibson (um suspiro para eles!), o querido Eric é uma visão do Olimpo! Por falar em actores, entra a Winona Ryder, o "verdadeiro" Spok dos antigos Star Trek, e um actor que protagonizou um filme em que ele fazia de cego, muito fixe também (o filme e o actor)!
Enquanto via o filme, em que eles se preocupavam em comunicar com os outros planetas, tive a boa sensação e vontade de viajar e interagir com as pessoas dos vários países...terrestres! Eles viajavam plo Universo e eu só pensava que o mundo é um universo!...

Não tenho mais nada a acrescentar, apenas quis deixar este apontamento, uma espécie de homenagem ao filme! Recomendo!

In...qualquer coisa

...Sim, gosto bastante de desafios, de ter o que fazer... até o sofrimento ajuda a crescer (não, não estou a tentar convencer-me disso, lol, mas às vezes é bom repetir, tem-se pouca memória pra certas coisas)...

É que, certo dia, talvez numa das minhas loucuras temporárias, leu-se um texto sobre salomão (um homem que não pediu riquezas, nem felicidade. Simplesmente pediu a Deus a Sabedoria!), e a Anabela toca a ficar impressionada! Então, com toda a minha emoção e convicção (uma oração tem que ser feita assim) pedi a Deus que, quando fosse mais velha, queria ser Sábia, para poder aconselhar os meus filhos e os meus netos, e alguma pessoa que me pedisse conselhos! Esta ideia de partilhar sempre foi algo que me agradou: a vida é partilhar, já me dizia a minha mãe, e a partilha, para mim, é uma demonstração de afecto pelas pessoas... mas estava a contar... fui ouvida por Deus, provado está! Reconheço que cometi erros, que tive curiosidade, que sofri e que fui feliz, já posso dar valor a tudo e posso dizer algo sobre o assunto! Estou a tirar mestrado de Sabedoria! Lol! - Presunção à parte...

Gostei de conversar, fica-se logo com outra disposição!!Lol!

Estou tão triste...

Onde estiveres olha para mim
ouve-me a chamar-te

quero ter o teu rosto à minha frente, olhar-te nos olhos profundos e lindos que tens, o teu sorriso que me conquistou, a tua voz... o teu abraço... olha para mim, meu amor

falta tu olhares para mim...

Coincidências?...

Há alturas em que alguém diz qualquer coisa que parece corriqueira, mas que, em certas alturas, aparecem quando nos fazem mais sentido! Por exemplo...

Gosto desta frase, tanto, que vou estampar numa camisola!

" Os crentes vêem Deus em todo o lado!"

Foi um rapaz que o disse, não o conheço pessoalmente, mas foi citado por uma amiga minha! Mas é profunda! Não se aplica só aos crentes, óbvio, é como se fosse um ditado: as pessoas vêem aquilo que querem, se são apaixonadas vêem amor em tudo, se são pessimistas vêem mal em tudo... muito fixe! Obrigada pela dica!

Isto também me fez lembrar um dia, trabalhava num centro de cópias, e uma cliente entra e diz que quer fazer cartões de visita. Nessa altura estava um pouco ocupada com outros trabalhos, mas os meus colegas não avançaram, por isso tive que atender a senhora. Começou por contar o porquê de precisar de fazer cartões, e eu pensei: "Pronto! Agora é que não me vou despachar com os trabalhos..."
Depois contou que tinha recebido uma proposta de casamento de um senhor muito abastado de Inglaterra, mas que recusou porque fazia as coisas por amor e não porque era conveniente...quem era eu para duvidar, certo?... Mas, enquanto escolhiamos as fotos e sugestões pros ditos cartões, a senhora começou a falar de coisas que... fizeram soar como uma campaínha nas minhas ideias, como que uma confirmação ao que tinha estado a "aprender" até àqueles dias... e uma das frases que não me esqueço: "Quando quero uma coisa não me torno possessiva, nem consumista, simplesmente a desejo! Se tiver que ser para mim, virá! Tão depressa quão intensamente a desejar! Se vejo alguém ou algo bonito já é meu, porque fui eu que a percepcionei, fui eu que a vi assim! E tenho só que agradecer a Deus por conseguir ver, e ver as coisas bonitas!" E com esta ela me arrumou! Valeu a pena "perder tempo" com alguém!
Obrigada a Deus por me fazer "chamadas de atenção" destas, por eu conseguir ver as coisas bonitas como elas são e possuir essa imagem, que é só minha (!) e obrigada pelas pessoas que passam por mim e que foram ou são importantes para o meu crescimento!

Memórias e desenhos animados

Gosto muito de desenhos animados, talvez porque o seu formato é mais atractivo e descontraido do que o de um filme.
Agora lembrei-me dos meus desenhos animados preferidos...é como aquele pensamento: os nossos melhores amigos são aqueles em que pensamos primeiro quando estamos muito felizes ou quando estamos tristes...
Quando me lembro dos meus desenhos animados favoritos vêm-me sempre à cabeça o "Caro Papa Gamba Longa"-querido papá das pernas altas (já desde essa altura gostava de italiano! :P)...e este título faz sentido com a história, que é divinal, e que sempre me acompanhou durante a minha vida!
Lembro-me também de dois desenhos animados, que não eram séries como o primeiro, mas que, por alguma razão, me marcou: um deles devia ter os meus... 6 anos, e vio-o num aniversário de uma vizinha da "rua de trás", a Andreia, nunca tivemos grandes conversas nem encontros, mas sempre foi muito simpática comigo!), em que me lembro que havia um rapaz e uma rapariga que se apaixonaram e eram felizes juntos, riam, divertiam-se simplesmente por estarem juntos (conheço a sensação e gosto muito!), mas havia um velho bruxo, que tinha uma caveira como castiçal (e que a imagem do Shakespear com uma na mão me faz lembrar a cena) que, por inveja ou outra coisa (já não me lembro), queria separá-los. Então encarcerou o rapaz no laboratório. Ela, muito desiludida intercedeu ao bruxo mas este fez chantagem, libertaria o namorado se ela passasse num jogo: se ela adivinhasse onde ele estava ficariam juntos, se não, o rapaz ficaria para sempre fechado! Ela entrou, então, numa sala com olhos tapados e estavam vários rapazes em fila, vestidos da mesma maneira e com o mesmo estilo do do rapaz...ela aproximou-se de todos(podia tocar) passou por ele e continuou, e quando se pensava que ela não conseguiria, volta para trás e aproxima-se mais do rapaz e faz-lhe o mesmo carinho no pescoço como costumava fazer... ela tinha-o identificado pelo seu odor possoal!...

Outro desenho animado a que, às vezes, recorro com o pensamento é o...Ups! É igualmente giro, mas falarei dele quando me lembrar!... :D Ciao!