
:: Um burro estava a ser preparado para seguir de viagem com o seu dono. Este era um príncipe e ía ter com a sua amada a sua casa, a uma terra vizinha. Começou a colocar sobre o burro uns tapetes ricamente bordados, depois juntou uns vasos muito ornamentados e cheios de bálsamo perfumado, jóias e vestidos muito elaborados... e o burro ía ficando derreado com o peso. E mais uma coisa, mais outra... e as pernas do burro já sem quase aguentar. Quando se preparavam para iniciar a caminhada, o prícipe lembrou-se de outro presente para a princesa: uma belissima pena de pavão, e ao colocá-lo sobre o burro, este morreu de exaustão...Quando o príncipe apercebe-se do que aconteceu reclamou de que aquele burro era mesmo inútil, pois não aguentou uma pena de pavão.
A conclusão é esta: há pessoas, que por nos acharem permissivas, descarregam e descarregam sobre nós sem se importarem com os prejuizos...essas pessoas não se importam connosco, mas só com elas! ::
»Uma outra que li algures na vida...
::“O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.
Enxotou-o mas o cão voltou logo de seguida.
Novamente ele tentou espantá-lo mas reparou que o cão trazia um bilhete na boca.
Ele agarrou o bilhete e leu:
- Pode mandar-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?
O cão trazia também na boca uma nota de 50 euros.
Ele recebeu o dinheiro, pôs as salsichas e a perna de carneiro num saco e colocou-o na boca do cão.
Este começou a descer a rua e, quando chegou ao cruzamento, colocou o saco no chão, saltou e carregou no botão para o sinal ficar verde.
O talhante ficou realmente impressionado. Como já estava na hora, decidiu fechar a loja e seguir o cão.
Atravessou a rua e caminhou até uma paragem de autocarro, sempre com o talhante a segui-lo.
Esperou, pacientemente com o saco na boca, que o sinal fechasse e pudesse atravessar.
Na paragem, o cão olhou para o painel dos horários e sentou-se no banco, esperando o autocarro.
Quando chegou um autocarro, o cão dirigiu-se à frente do mesmo para confirmar o número e voltou para o seu lugar.
Chegou outro autocarro e ele tornou a olhar, viu que aquele era o número certo e entrou.
O talhante, boquiaberto, continuou a seguir o cão. Mais adiante o cão levantou-se, ficou em pé nas patas traseiras e carregou no botão para mandar parar o autocarro, isto tudo sempre com as compras na boca.
O talhante e o cão caminhavam pela rua quando o cão parou à porta duma casa e pôs as compras no passeio.
Então virou-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Tornou a fazer o mesmo mas ninguém respondeu.
Então contornou a casa, saltou um muro baixo, foi até à janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.
Voltou para a porta e, de repente, um tipo enorme abriu a porta e começou a espancar o bicho.
O talhante correu até ao homem e impediu-o dizendo:
-Deus do céu! Oh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!
O homem respondeu:
-Um génio??? Esta já é a segunda vez, nesta semana, que este cão estúpido se esquece da chave!
Conclusão: Podes continuar a exceder as expectativas, mas… o teu valor, depende sempre da competência de quem te avalia!
Obs: Maktub: "estava escrito”. Uma espécie de conformação, típica da religião muçulmana, com aquilo que nos está destinado, como se ao nascer tivéssemos já delineada toda a nossa vida e não sejamos mais do que peões que se movem de acordo com o previamente estipulado.
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